A gestrinona foi criada para tratar doenças como a endometriose, miomas e adenomiose
Leonardo Ferreira, médico Ginecologista e Mastologista, 37 anos, natural de Araruama, é um dos adeptos do implante do chamado “Chip da Beleza”, que tem feito crescer a procura por este dispositivo por pacientes que desejam emagrecimento, aumento de massa magra e libido e disposição física. Essas alterações apenas só são sentidas por um determinado e muito específico tipo de mulher, a que é magra e pratica exercício físico com frequência.
A grande vantagem da gestriona, o chamado ‘chip da beleza’ é a sua aplicabilidade clínica e terapêutica. Endometriose, mioma, TPM, fluxo menstrual elevado, cólicas, enxaqueca, são as grandes indicações do uso deste dispositivo. De quebra, ela tem um excelente efeito estético, ao contrário das pílulas e hormônios femininos por conta de sua característica androgênica. Não emagrece, mas aumenta a testosterona livre, então aumenta a libido e a massa magra se a paciente treinar.
Leonardo Ferreira
Leonardo conheceu a gestrinona através da sua esposa, que também é médica e tem endometriose profunda. “Em 2015 eu fiz uma pós graduação em cirurgia por vídeo e percebi que o pós operatório deixava a desejar, então comecei a buscar outras fontes e em 2018 conheci a gestrinona. Ela é uma ferramenta de excelência no tratamento ginecológico”.
Leonardo Ferreira ressalta que o uso da gestrinona deve ser acompanhado pelo médico, porque sem esse acompanhamento os seus efeitos podem ser bastante prejudiciais. “Como toda substância androgênica, em doses excessivas pode levar à queda de cabelo, oleosidade da pele e acnes”.
“Chamar a gestrinona de ‘chip da beleza’ é uma coisa covarde para uma droga tão útil”
A Associação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia declarou que não existem dados que validem o uso deste dispositivo seja para fins estéticos ou não. O que o senhor poderia falar sobre isso?
O implante é de aplicação subcutânea, ou seja, sob a pele, e libera um determinado hormônio lentamente no organismo. “Pode ser colocado no quadril, mas eu coloco no sulco Interglúteo, perto do cóccix. Há dois tipos, um em forma de cotonete que dura 1 ano e tem que ser removido e o que eu uso, que não precisa remover, ele é absorvível e tem duração de, no máximo, cinco a seis meses. Tenho pacientes que ficam tão bem com controle da dor, do sangramento, que nem precisam colocar outro implante”.
O valor do implante depende da dosagem hormonal feita especialmente para cada paciente e o seu caso específico.
Dr. Leonardo Ferreira atende à Avenida Brasil, nº 10, salas 701 e 702, Edifício Delfim Carvalho, Centro, Araruama.
@dr.Leonardo.Ferreira