A Nutrição cada vez mais vem sendo vista como uma ferramenta para modular o sistema imune. De uma forma bem simples, a Imunidade pode ser entendida como um conjunto de mecanismos e respostas utilizados pelo nosso corpo a fim de defendê-lo contra substâncias estranhas e microorganismos. Essa defesa se dá pela ação dos nossos anticorpos produzidos quando o organismo entra em contato com o agente invasor. (Carvalho e Brito, 2020).
A importância que a Nutrição desempenha na função imunológica é bem fundamentada. As deficiências dos micronutrientes afetam negativamente a função imunológica e podem diminuir a resistência à infecções. (Carvalho e Brito, 2020).
As vitaminas A, B6, B12, C, D e folato, além de oligoelementos como zinco, ferro, selênio e cobre contribuem para a função normal do sistema imunológico. (Carvalho e Brito, 2020).
A vitamina C auxilia na migração de glóbulos brancos para os locais de infecção, fagocitose e morte microbiana, além da produção de anticorpos. (Carvalho e Brito, 2020).
A vitamina D promove a diferenciação das células de defesa, modula a produção de substâncias inflamatórias, e, dá suporte ao reconhecimento do antígeno pelos Linfócitos T. (Carvalho e Brito, 2020).
A inflamação é um componente essencial da resposta imune. Portanto, nutrientes com ação anti-inflamatória são muito importantes nesse processo. Exemplos destes são os ácidos graxos ômega 3, o ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA), que quando presentes no local, auxiliam na resolução da inflamação e no processo de cicatrização. (Carvalho e Brito, 2020).
A Nutrição é uma ciência que se baseia no fornecimento de calorias e dos muitos nutrientes existentes e necessários, respeitando sempre a individualidade de cada um, pois, assegurar esses nutrientes permite que o organismo funcione adequadamente, em equilíbrio. Logo, a utilização de uma dieta balanceada e equilibrada pode, num conceito amplo, promover saúde e prevenir doenças ou ainda minimizar os efeitos delas. (Carvalho e Brito, 2020).
Bjus da Nutri!