Se você nunca comprou uma roupinha no brechó ou não conhece alguém que tenha comprado VOCÊ ESTÁ VIVENDO ERRADO!
Antes de entrar nesse assunto de brechó, bazar e moda consciente deixa eu falar uma coisinha pra vocês: HELLO KEEEEERIDAS.
Agora sim podemos começar… hahahaha
Brechó nunca saiu de moda e esse costume vem de outras gerações; minha avó comprava em brechó, minha mãe comprou em brechó e eu compro em brechó. Embora algumas pessoas associem o nome à ‘roupas de má qualidade’ por ter aquele precinho em conta, hoje conseguimos encontrar peças de grifes em alguns brechós, e hoje com mais facilidade já que temos a possibilidade de comprar em brechós on-line. As vendas também acontecem em formato de bazar, boutique e até através de aplicativos e sites, como por exemplo o https://www.enjoei.com.br aonde é possível encontrar peças de influenciadoras, artistas e etc.
Caso você queira entender um pouco mais desse universo eu indico a série Girls Boss que é baseada na trajetória de Sophia Amoruso, uma jovem batalhadora que começou a vida vendendo roupas antigas no eBay e hoje, aos 27 anos, tem uma marca multimilionária baseada em Los Angeles.
Brechó e consumo consciente
É uma cultura que vai muito além de comprar uma roupa boa com aquele precinho mara. Esse tema esbarra num conceito muito atual e urgente: a sustentabilidade. Ao comprar uma roupa usada, além de prolongar a vida útil da peça, você economiza dinheiro e ainda reduz a demanda de produção nas fábricas, diminuindo gastos com energia e água e na emissão de produtos químicos poluentes.
Foto: canseivendi.com
Um novo conceito de brechó
No dia 4 de dezembro estive presente na inauguração do “Nosso Cabide – Um Novo Conceito de brechó” criado por Thay Bonotto e para mim, que sou íntima, é “Thay Bonitta”, hahahahahah. Gente, a inauguração foi incrível, as peças estavam lindas, o espaço bem legal e com tudo organizado mudando totalmente a ideia de que “brechó é bagunçado”.
“Por questões financeiras minha mãe sempre comprou roupas pra mim e meus irmãos em brechós. Além disso, tinha sempre aquelas roupas que iam passando de “geração em geração”, as primas mais velhas passavam as roupas para as mais novas e assim ia.
Então nunca tive aquele preconceito de roupas usadas, sempre levei super de boa, até porque eram roupas em ótimo estado e não tinha porque serem descartadas.
Mais tinha uma coisa que me incomodava muito nos brechós, que eram as roupas sempre juntas, tumultuadas em caixas, cestos, e nem sempre bem cuidadas, muitas vezes com cheiros de guardado. Então, quando surgiu a ideia de abrir um brechó, inicialmente online, eu queria fazer diferente.Sempre quando fazia as entregas, as roupas eram bem embaladas, higienizadas e com cheirinho delicioso que todas as clientes quando recebiam elogiavam”.
_A ideia do novo conceito era justamente tirar a impressão das pessoas que o brechó é um lugar bagunçado, roupas sem cuidado, etc. E parece que deu certo, pois todos que compareceram na loja viram essa diferença, diziam que ‘nem parecia brechó’.
Apesar de ter cara de loja, é sim um brecho, com preço de brechó. A partir de R$ 5,00 você encontra peças incríveis lá na loja e essa é a minha intenção. Dar às pessoas que talvez não tenham condições de ter uma peça de qualidade, de marca, devido ao alto preço, a oportunidade de ter essas peças com preços bem mais acessíveis.
Além de ajudar o meio ambiente, né?
Então, pra quem ainda tem preconceito em comprar em brechó, pode ser libertar, afinal, quase tudo que você usa já foi usado por alguém. Os talheres e copos de restaurantes, toalhas e roupas de camas de hotéis não são descartáveis, por exemplo, disse Thay, fundadora do Nosso Cabide.
Eu adorei estar presente na inauguração desse brechó inovador e gostaria de convidar todas vocês a seguirem @nossocabide.araruama