O xilitol é um edulcorante natural, saboroso e de baixo valor calórico. Tem sido utilizado na alimentação humana desde a década de 1960 e é encontrado naturalmente em frutas, legumes, vegetais e cogumelos. (Nabarro, 2009). Industrialmente, pode ser produzido a partir do sabugo de milho, cana de açúcar, cascas de sementes e de nozes. (Françoso, 2015).
A dose diária máxima recomendada pela FDA e OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 50mg. Em quantidades maiores, o consumo de xilitol pode ter efeito laxativo e ocasionar diarreias osmóticas e dores estomacais. . (Françoso, 2015).
Além da empregabilidade do xilitol nas indústrias alimentícia, como edulcorante substituto da sacarose e de outro adoçantes; farmacêutica, como excipiente de fármacos; e cosmética, como componente de hidratantes, pesquisas comprovaram os efeitos benéficos do xilitol na prevenção e/ou tratamento de diversas doenças, dentre elas: cáries, diabetes, otite média aguda, osteoporose, anemia hemolítica, dermatite, infecções ginecológicas e lesões renais. (Françoso, 2015).
O xilitol, ao contrário dos açúcares convencionais, independe da insulina para ser metabolizado pelo organismo humano, tornando-se uma ótima alternativa para portadores de diabetes Tipo 1 ou Tipo 2. Seu metabolismo ocorre principalmente no fígado onde as células são permeáveis e onde são encontradas enorme quantidade de enzimas responsáveis pela metabolização rápida do xilitol, transformando-o em energia. (Françoso, 2015).
As características do xilitol são bastante significativas e seu uso em alimentos em substituição à sacarose e outros edulcorantes, naturais e artificiais, se torna muito favorável. (Françoso, 2015).