Rio das Ostras faz vistorias para coibir venda de produtos suspensos pelo Estado

Alimentos recolhidos pela Vigilância Sanitária foram encaminhados ao laboratório para análise

Equipes da Vigilância Sanitária Municipal fizeram, nesta semana, vistorias nos estabelecimentos para coibir a oferta de produtos com venda suspensa. A Secretaria de Estado de Saúde determinou a suspensão da comercialização e consumo de oito marcas de azeite de oliva em todo o Rio de Janeiro.

As ações fazem parte do Programa de Monitoramento de Qualidade dos Alimentos e acontecem em decorrência da atuação anterior das Vigilâncias Sanitárias Municipais, que recolheram as amostras para análise.

Depois de recolhidas e analisadas as amostras de azeites de oliva vindas dos municípios fluminenses, oito marcas tiveram sua venda e consumo rejeitados pela Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do Governo do Estado.

MARCAS – Não podem ser comercializadas as marcas Porto Galo, Alcazar, Del Toro, Fazenda Herdade, Monte Ruivo, San Domingos e Serra das Oliveiras.

As marcas foram suspensas, segundo a Portaria da Subsecretaria, “devido à capacidade de exposição da população a risco de agravo à saúde”.

“É também de responsabilidade da Vigilância Sanitária, além da avaliação e gerenciamento, a comunicação do risco. Faz parte das nossas funções informar à população quais as marcas foram rejeitadas e aos estabelecimentos vendedores quais produtos não podem ser vendidos e devem ser retirados das prateleiras”, explica Carlos Glauco Marins, chefe do serviço de alimentos da Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde de Rio das Ostras.

RIO DAS OSTRAS – Entre os produtos recolhidos pela Vigilância Sanitária de Rio das Ostras, o exemplar da marca Quinta da Beira foi considerado “Insatisfatório” após análise físico-química realizada pelo Laboratório Central Noel Nutels – Lacen, da Secretaria de Estado de Saúde. O produto também estava sendo comercializado em outros três municípios fluminenses, onde também foi recolhido.

Os representantes legais do produto, fabricado no Brasil, estão sendo notificados pela Vigilância Sanitária de Rio das Ostras a comparecer ao Lacen para a realização da contraprova. Caso a nova análise também seja considerada insatisfatória, o produto deverá ter sua venda proibida pela Vigilância Sanitária.

Foto: Comunicação Rio das Ostras

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