Você já se relacionou ou se relaciona com uma pessoa ansiosa? Então esse texto é pra você.
Vão existir os dias em que tudo é insuficiente. Em alguns dias, distância é tudo que ele (a) deseja, já em outros, proximidade. Alguns dias abraços e em outros, espaço…
É a ansiedade falando. Muitas vezes levar isso como algo pessoal não é o ideal. As vezes a confiança é colocada em jogo, a falta, a reclamação, o choro, o desespero, a vergonha.
As vezes o parceiro(a) não divide com você o que sente pois acha que você não entenderia, julgaria, ou se assustaria.
Como anda o seu posicionamento com relação a ele(a)e seus sofrimentos? Não, você não é psicólogo. Mas você é parte da base dessa pessoa.
Se você não tem sintomas de ansiedade, que bom! Se uma das partes nunca sentiu, não precisa invalidar aquele que sente. E sente muito!
Ao invés de:
- Você vai enlouquecer
- Isso não tá normal não hein?
- Nossa mas você precisa de remédio mesmo?
- Haja paciência com esses chiliques, acredite…
Não é chilique e eu espero que você nunca experimente disso.
Opte por:
- Estou aqui se precisar de mim. Estou aqui mesmo que em silêncio, estou aqui seja lá o que eu possa fazer, estou aqui.
Afinal estar com outro ser humano não é só ter momentos onde ele é bom, tranquilo, saudável, e pleno.
Você pode ser o próximo, se coloque em um lugar que hoje não é seu, mas amanhã infelizmente pode ser. E não só por isso, mas por empatia, amor, apoio, troca.
Enfim, por respeito a vida!