Encontro define obras para a Barra Franca da Lagoa de Saquarema

A reunião foi solicitada pela Prefeitura para buscar soluções ao problema que está dificultando a vida de pescadores da Lagoa de Saquarema

A Prefeita de Saquarema, Manoela Peres, recebeu na manhã desta segunda-feira, 18, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, o presidente do INEA, Philipe Campello, e demais técnicos do Governo do Estado para tratar da Barra Franca da Lagoa de Saquarema. O encontro foi realizado no gabinete da Prefeita.

A reunião foi solicitada pela Prefeitura para buscar soluções ao problema que está dificultando a vida de pescadores da Lagoa de Saquarema. Iniciada pelo Governo do Estado no ano de 2001, a obra nunca foi concluída, gerando transtornos e impactos econômicos e ambientais.

Durante a reunião, o secretário Thiago Pampolha trouxe boas notícias para a cidade: “Em um prazo de 15 a 20 dias, iniciaremos as obras emergenciais para recuperação do molhe de pedras e desassoreamento da Barra Franca da Lagoa de Saquarema. Esta é uma obra pontual e emergencial, que resolverá de imediato os principais problemas que a lagoa enfrenta”.

Em paralelo à obra emergencial, ficou acordado que Estado e Prefeitura trabalharão em conjunto para buscar a solução definitiva ao problema da Barra Franca. “Demos o primeiro passo decretando a situação de emergência para a Barra Franca. Agora, vamos trabalhar em conjunto com o Estado para executar a obra definitiva. Vamos empenhar recursos e esforços para executar a obra com recursos municipais”, informou a Prefeita Manoela Peres.

De acordo com o INEA, de 15 a 20 dias será dado início à mobilização do canteiro de obras para a primeira fase de intervenções emergenciais, que consistirá no recolhimento das pedras soltas que atrapalham a entrada de água e embarcações na Lagoa de Saquarema.

Entenda o caso

Sucessivas obras para a construção da Barra Franca foram feitas para garantir o fluxo das águas de forma permanente. Iniciado em 2001, o Projeto Barra Franca requereu muitos estudos e, finalmente, foi construído um molhe de pedras de 150 metros de comprimento. A obra, que custou mais de 52 milhões de reais, nunca foi concluída. O contrato firmado entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a construtora Carioca Engenharia está, atualmente, em processo de rescisão.

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