A Prefeitura de Maricá, por meio da secretaria de Proteção e Defesa Civil, interditou o acesso à Gruta da Sacristia, em Jaconé, e à Cachoeira do Espraiado, após técnicos contatarem riscos geológicos com quedas de rochas nos locais que são dois importantes pontos turísticos da cidade que atraem muitos visitantes.
“Essas interdições são de suma importância, pois coloca em risco eminente a vida de pessoas em nosso município e todas as medidas com outras pastas do governo já estão sendo tomadas. Estamos trabalhando de forma integrada para que esses pontos turísticos sejam reabertos o mais rápido possível e voltem a sua frequência normal com moradores e turistas“, afirmou o secretário de Proteção e Defesa Civil, Fabrício Bittencourt.
Gruta da Sacristia
Na Gruta da Sacristia, foi constatado no sábado (15) o risco de queda de pequenos blocos rochosos e zonas que apresentam fraturas abertas, oxidadas e desplacamentos na parte superior da estrutura, devido à intensa e contínua alteração causada pela água do mar.
De acordo com o laudo, os pequenos blocos rochosos estão muito próximos da ponta da estrutura, que tem aproximadamente quatro metros de altura e localizam-se exatamente, acima da área em que moradores e turistas normalmente se posicionam para fotos.
Para que o espaço volte a ser utilizado, será necessária intervenção da autarquia Serviços de Obras de Maricá (Somar) para a retirada dos blocos soltos que oferecem o risco de queda.
Interdição na Cachoeira do Espraiado
Após vistorias na Cachoeira do Espraiado, na quarta-feira (12), os fiscais detectaram a existência de risco geológico muito alto para a área da cachoeira e optaram pela interdição do ponto turístico, na área onde está localizado o bar do Binho.
Há risco de queda de blocos de rocha de construção do muro e a possibilidade de uma árvore de grande porte cair na cachoeira, num trecho que normalmente é ocupado por banhistas. Já na outra margem da cachoeira, vários blocos de rocha encontram-se instáveis na encosta, apresentando risco de queda.
Para a utilização segura do espaço, a Somar terá que fazer a retirada de todo o muro de construção, substituindo-o por uma construção que resista ao alto fluxo d`água.
Também será necessária a estabilização dos blocos de rocha presentes na margem florestada. Caberá à Secretaria de Cidade Sustentável observar a instabilidade da árvore de grande porte para que uma solução seja tomada.