Existe uma dúvida, ou desconhecimento, muito grande entre os tutores de cães e gatos a respeito de vacinação. Muitos acham que depois de aplicar as primeiras doses, para imunização dos filhotes, eles estão protegidos para sempre. Infelizmente essa falta de informação acaba deixando os peludos vulneráveis, que podem se infectar e até morrer por conta de doenças que poderiam ser facilmente prevenidas com a vacinação anual.
Escolhi falar sobre esse assunto, pois tenho atendido alguns casos de pacientes adultos com cinomose, uma doença viral, que além de ter uma taxa de mortalidade alta, ainda pode deixar os sobreviventes com sequelas graves, como paralisia e convulsões.
O contágio se dá através do contato com secreções de cães infectados, mas mesmo que o seu cãozinho não vá pra rua, é possível que até mesmo um inseto possa levar o vírus para a sua casa, ou os seus próprios calçados.
A cinomose se torna uma doença bastante desafiadora, pois os sintomas são variados e algumas vezes acabam sendo negligenciados no início, fazendo com que o diagnóstico seja tardio e dificultando ainda mais a chance de recuperação do paciente.
Como esse vírus consegue se desenvolver em diferentes tecidos do organismo, os sintomas podem variar entre dermatites, diarreias, pneumonias e neuropatias, pra piorar, não existe uma sequência lógica entre eles, o que faz com que os tutores acabem demorando muito a procurar ajuda profissional.
A ideia desse artigo, não é ensinar sobre a doença e sim alertar sobre a importância em manter as vacinas dos seus pets atualizadas, pois essa ainda é a melhor maneira de prevenir. Cães com as vacinas atrasadas há mais de 3 anos, devem fazer uma dose de reforço após a aplicação.
Se você ficou curioso com esse assunto e quiser saber mais sobre o tema, entre em contato comigo que esclarecerei suas dúvidas!
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