Chiquinho da Educação anuncia retirada de candidatura a deputado estadual e apoio a Raiana Alcebíades para vaga na Alerj

O ex-prefeito de Araruama e candidato a deputado estadual Chiquinho da Educação (UNIÃO) anunciou a retirada de sua candidatura e apoio à vice-prefeita de Araruama, Raiana Alcebíades (PSD), na disputa por uma vaga na Alerj na noite desta segunda-feira (22).

A declaração foi feita durante transmissão ao vivo de um comício de Chiquinho na Avenida dos Pescadores, no bairro Vila Capri, em Araruama.

No entanto, até a manhã desta terça (23), não haviam sido confirmadas à Justiça Eleitoral nem a desistência de Chiquinho, nem a candidatura de Raiana.

Advogado da campanha de Chiquinho, Dr. Pedro Canellas explicou ao Portal Costa do Sol que só poderia se manifestar sobre o caso quando essas decisões fossem formalizadas.

Contudo, o especialista explicou que, apesar de passado o prazo para registro de candidaturas, a movimentação pretendido pelo grupo político é 100% viável, já que os partidos podem substituir seus candidatos até 20 dias antes das eleições.

No caso do pleito deste ano, as alterações podem ser feitas até o dia 12 de setembro, mesmo em situações como essa, na qual deve haver a renúncia do candidato de um partido (UNIÃO) e ingresso da candidatura de outro (PSD).

O Portal Costa do Sol entrou em contato com Raiana Alcebíades e com lideranças do PSD para comentar a possível candidatura dela, mas ainda não tivemos retorno.

Pedidos de impugnação

Ao longo da última semana, a candidatura de Chiquinho da Educação recebeu dois pedidos de impugnação junto à Justiça Eleitoral.

No primeiro, na segunda-feira (15), a federação PSOL-Rede pontuou que o candidato já tinha sido alvo de condenações pela Justiça nos tempos em que era prefeito de Araruama.

Ele também não teria apresentado certidões que estava quite com a Justiça Eleitoral por conta de multas pendentes de pagamento.

Na quinta (18), após julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que a nova Lei de Improbidade não iria retroagir para casos com trânsito em julgado, o Ministério Público Eleitoral (MPE) também pediu a impugnação.

No sábado (20), Chiquinho chegou a fazer uma transmissão ao vivo dizendo que tinha viabilidade política e que não teria colocado o nome se não pudesse.

Contudo, também admitiu a chance de não poder levar a postulação até o fim e afirmou que não iria para o “tudo ou nada” por questão de responsabilidade com o eleitor.

*Por Luiz Felipe Rodrigues.

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