Araruama aciona o primeiro Botão do Pânico para proteção de mulheres com medida protetiva

Na última terça-feira (3), a Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Defesa Civil, por meio da Superintendência de Defesa da Mulher, realizou o acionamento do primeiro dispositivo de Botão do Pânico em Araruama.

O equipamento é uma ferramenta de segurança preventiva, destinada principalmente a mulheres que possuem medidas protetivas concedidas pela Justiça. Ao ser acionado, o dispositivo envia, imediatamente, um alerta para a central do 190 da Polícia Militar, que direciona uma viatura até o local da ocorrência.

A entrega do botão foi feita em caráter de urgência para a vítima D.M.W.B.D., com o apoio da Patrulha Maria da Penha — da Guarda Civil de Araruama — e da superintendente de Defesa da Mulher, Flávia Corrêa. A vítima foi encaminhada a uma das Centrais de Monitoramento da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) para receber o equipamento.

O sistema funciona de forma integrada com o monitoramento eletrônico dos agressores, que utilizam tornozeleiras eletrônicas. Caso o agressor se aproxime da vítima, o sistema emite um alerta imediato, tanto para a central de monitoramento quanto para a Polícia Militar, permitindo uma resposta rápida para garantir a segurança da vítima.

Segundo a superintendente de Defesa da Mulher, Flávia Corrêa, a aquisição do Botão do Pânico representa um avanço extremamente importante no enfrentamento à violência contra a mulher em Araruama.

“Este dispositivo é uma ferramenta que oferece mais segurança e proteção às vítimas que possuem medidas protetivas. Está integrado ao sistema de monitoramento da tornozeleira eletrônica do agressor. Caso ele se aproxime da vítima, ela aciona o botão, que envia um alerta imediato à central, indicando sua localização. Assim, as equipes de segurança são rapidamente acionadas para intervir e garantir a proteção da vítima”, explica Flávia.

O cruzamento dos dados de geolocalização permite identificar se houve violação da medida protetiva, possibilitando que as autoridades ajam de forma imediata. O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) mantém policiais penais de plantão, 24 horas por dia, monitorando tanto as vítimas quanto os agressores. Caso haja qualquer tentativa de aproximação, a Polícia Militar é acionada automaticamente.

“Essa tecnologia não apenas salva vidas, mas também traz mais tranquilidade às mulheres que vivem sob a ameaça de agressores, reforçando o nosso compromisso com a proteção, a dignidade e o direito das mulheres a viverem sem medo”, conclui a superintendente de Defesa da Mulher.

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