Fim de ano é uma época em que todos reavaliam o que fizeram ao longo dos últimos doze meses. E isso não precisa ser apenas na vida pessoal: gestores de escola que se dedicam a uma avaliação final colhem bons frutos.
Longe de 2021 ter sido normal em nossa vidas e menos normal ainda nas escolas, será na avaliação final, olhando para trás e revendo os projetos que foram feitos, conferindo se os objetivos foram alcançados, descobrindo o que funcionou e o que ainda pode melhorar, que nos prepararemos para 2022. Toda avaliação é diagnóstica e gera informações para processos interventivos.
Um conselho de classe final, com reflexões sobre o ano que passou é uma forma de conversar com a comunidade escolar sobre o que foi feito. Nele, pode-se entender melhor seus alunos e saber as perspectivas deles para o próximo ano letivo. No ambiente escolar, o Conselho de classe deve proporcionar reflexões sobre os resultados obtidos e um direcionamento de ações pedagógicas que visem à melhoria da educação para a escola.
Também é um bom momento para avaliar se o relacionamento dentro de sala de aula, entre alunos e professores, está estimulando o aprendizado, podendo mesmo começar coletando sugestões de planos e projetos com os professores, alunos e funcionários da escola.
A autoavaliação também é uma boa ideia. Ela permite que cada um reflita sobre o próprio desempenho e descubra não só no que pode melhorar, mas também o que vem sendo feito de positivo. Inclusive é uma estratégia que o professor pode utilizar também com os alunos, mais é importante explicitar por que e para que fazer isso. O aluno precisa perceber como essa prática ajuda a direcionar todo o processo de aprendizagem.