A mais recente estimativa mundial, ano 2018, aponta que ocorreram no mundo 18 milhões de casos novos de câncer de mama derivando a 2,1 milhões de óbitos. (INCA, 2020).
Dentre os fatores de risco para o câncer de mama estão idade, cultura, menstruação precoce, menopausa tardia, ausência de filhos, primeiro parto em idade avançada, hereditariedade, sobrepeso, ingestão de álcool, tabagismo e uso de anticoncepcionais hormonais orais. (Ferreira et al., 2016).
O desenvolvimento das formas mais comuns de câncer resulta de uma interação entre fatores endógenos e ambientais, sendo um dos mais notáveis a inadequação da dieta. Com o passar dos anos, o acúmulo de moléculas cancerígenas presentes nos alimentos, o tabagismo, o álcool e o sedentarismo acabam provocando o funcionamento de algumas células causando a cancerização. (Motter et al., 2016).
Alves (2018) relata que a alimentação é reconhecida como uma das principais aliadas no tratamento de neoplasias. Uma vez que usando a combinação dos alimentos, evitando alimentos gordurosos, seguindo as orientações dietéticas adequadas e adquirindo uma melhoria nos hábitos alimentares é capaz de estimular uma possível prevenção do câncer de mama. Considera-se que uma base de educação nutricional possa contribuir para o comportamento alimentar de cada indivíduo. E a adoção de uma alimentação saudável contribui não só para a prevenção dessa doença, mas também de doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas.
Atualmente o câncer de mama é considerado um obstáculo de saúde pública, e, dentre os tipos de cânceres, é a causa principal de morte em indivíduos do sexo feminino. (Dourado et al., 2022).
O câncer de mama é raro antes dos 35 anos, crescendo cada vez mais rápido segundo a idade, sendo descoberto entre 40 e 60 anos. Os principais sintomas são nódulo nas mamas ou nas axilas, dor mamária e alterações da pele que recobre a mama, como retrações com aspecto semelhante a casca de laranja. (da Silva e Riul, 2011).
Uma dieta equilibrada pode oferecer os micronutrientes essenciais ao corpo desde que o indivíduo procure por variações em seu cardápio, aumente o consumo de frutas e vegetais, e, pratique exercícios físicos sem deixar o organismo indefeso ao câncer e trazendo benefícios para uma melhor qualidade de vida.