Identificar precocemente os problemas de visão é crucial para garantir cuidados adequados e promover uma visão saudável ao longo da vida
O período de volta às aulas é sempre uma correria: matrícula, material e uniforme. Nesse momento, uma questão fundamental para o bem estar e desenvolvimento acadêmico das crianças e adolescentes é a VISÃO.
O uso de óculos na sala de aula, quando necessário, é essencial para garantir que os alunos possam aproveitar ao máximo o ambiente educacional. Estudos mostram que alunos com problemas de visão não corrigidos têm maior dificuldade em acompanhar o ritmo das aulas, ler textos no quadro ou em dispositivos digitais, e podem até mesmo enfrentar dificuldades de concentração. O uso adequado de óculos pode corrigir esses problemas, permitindo que os alunos participem ativamente das atividades escolares e alcancem seu potencial máximo.
Identificar sintomas é uma tarefa difícil para os pequenos e, por isso, eles precisam contar com a ajuda e vigilância de pais e professores. Os pais e os professores devem estar atentos a sinais que possam indicar problemas de visão em crianças, como esfregar os olhos frequentemente, piscar excessivamente, inclinar a cabeça para frente ao ler, cobrir um olho ao olhar para objetos distantes, entre outros.
O Portal Costa do Sol entrevistou a professora Ana Clara Menezes, do 1º ano do Ensino Fundamental da Escola Abelhinha Feliz, em Araruama:
“Com algum tempo de sala de aula, começamos a ficar em alerta com algumas situações: Sou professora do primeiro ano e geralmente nessa faixa etária os alunos iniciam a cópia do quadro, e com isso as dificuldades aparecem. Uns pedem pra sentar mais na frente, outros relatam que a vista está com fumaça, uns reclamam de dor de cabeça e até mesmo imitam um binóculos. Quando isso acontece, logo percebemos que existe a possibilidade do aluno necessitar de óculos.
Nos dias de hoje o uso de telas em casa está cada vez maior, e geralmente o celular fica sempre pertinho do rosto, então os pais muitas vezes não percebem essa necessidade. Sempre que observo em sala, já sinalizo aos pais para que investiguem. Uma vez tive um aluno que não se concentrava em sala, as atividades eram sempre com a letra bem grande e reclamava que as letras do quadro eram muito pequenas. Conversei com a mãe, e descobrimos 6 graus de miopia. Quando ele chegou na escola com o óculos, ele ficou uns minutinhos observando a sala, olhando pra mim e para os colegas, ele estava admirado com tudo!
É importante que os pais e professores fiquem sempre atentos a isso, muitas crianças apresentam dificuldade para aprender por conta da necessidade dos óculos. Caso a criança necessite dos óculos, lembrem de elogiar e dizer o quanto ela está linda, isso com certeza ajudará para que ela não fique sem o óculos.”
Conversamos também com a professora Sthefany de Souza, do 2° ano do Ensino Fundamental, da Escola Municipal Ecológico Fábio Siqueira, em Araruama:
“Um aluno meu tinha problema de visão. Ele até entendia algumas coisas, mas tinha dificuldade para ler e escrever, por não conseguir enxergar bem. A letra dele era muito grande e para ler ou enxergar do quadro, tinha que chegar muito perto e ficava apertando os olhos. Sabia algumas coisas, mas não desenvolveu muito por não enxergar corretamente. Infelizmente ele não usava óculos. A família não tinha condições de providenciar óculos para ele.”
Pensando em casos como esse, a ORO Óticas que é uma empresa que acredita que o futuro será maravilhoso, devido às mentes criativas das crianças, oferece condições especiais:
“Temos sempre condições diferenciadas nos óculos infantis e ainda uma linha subsidiada para as crianças de famílias em condições de vulnerabilidade financeira. Venha a nossa loja e saiba mais sobre este projeto que auxilia na criação de um futuro maravilhoso e de visão”, destacou Sérgio Oliveira, CEO da ORO Óticas.
Segundo a optometrista, Fernanda Novaes Gonçalves, dores de cabeça constantes, mau desempenho escolar, olhar cansado e coceira frequente nos olhos são alguns dos exemplos de sinais de problemas de visão em crianças:
“Boa parte dos distúrbios oftalmológicos se manifesta já durante a infância. Esse é o caso de problemas refrativos, como a miopia e o astigmatismo, condições genéticas que muitas vezes podem gerar sintomas sutis e acabar passando despercebidas por pais e professores. Se a criança sempre parece preferir o local mais próximo possível da TV ou caso ele prefira sempre aproximar o rosto do tablet, computador ou celular, inclina a cabeça ou fechar um dos olhos para enxergar, dificuldade de acompanhar linhas de texto, dores de cabeça com certa frequência, especialmente depois da escola, pode ser um sinal de que não está conseguindo enxergar bem”, ressalta Fernanda Novaes.
Segundo a especialista, além levar as crianças para as consultas, também é importante ficar de olho no tempo em que passam em dispositivos eletrônicos. A chamada “luz azul” emitida pelas telas desses aparelhos podem causar não só dores de cabeça futuras, como provocar ou agravar distúrbios da visão.
Com a evolução da tecnologia e o uso cada vez mais constante dos equipamentos digitais as crianças e adolescentes estão tendo impactos negativos no desenvolvimento da sua visão, e para tentar frear este impacto os cientistas desenvolveram lentes especiais para filtrar a luz azul nociva e também lentes para o controle da miopia infantil:
“Na ORO Óticas nós trabalhamos com estas lentes, tendo inclusive um amplo estoque na nossa matriz de Araruama, para atender às crianças com óculos prontos em até 1 hora. Além disso, é claro, contamos com armações modernas, descoladas, com diversas opções e modelos, inclusive as ultra resistentes, consideradas inquebráveis, ideais para crianças. Te convidamos a vir conhecer nossas lojas, nosso espaço kids e juntos enxergarmos Além da Visão”, destacou Sérgio Oliveira, CEO da ORO Óticas.
Por meio de exames oftalmológicos regulares, observação de sinais e sintomas, e comunicação aberta, podemos ajudar a garantir que todas as crianças tenham acesso à saúde visual adequada e a oportunidade de enxergar o mundo com clareza.
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Por Fernanda Santana
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