Síndrome do Impostor

Naturalmente todo cérebro humano possui pré-disposição de apresentar a sensação de incapacidade e demérito. Mas se não tomarmos cuidado, essa sensação de nunca ser bom o suficiente pode se transformar em síndrome.

A Síndrome do Impostor é a tendência à autossabotagem, uma dificuldade que o indivíduo tem de reconhecer que apresentou sucesso em alguma atividade, que fez algo extraordinário. É aquela pessoa que duvida das suas conquistas ou que as executou e acha que todos vão descobrir a “verdade” de que a pessoa não passa de uma fraude.

Todos nós somos bom em alguma coisa, e aquela pessoa que não reconhece as suas qualidades e habilidades, que não se acha capaz ou tão competente quanto os outros acreditam nela, provavelmente é portadora da Síndrome do Impostor.

Necessário ressaltar que a Síndrome do Impostor não é considerada um transtorno mental. Porém, esse fenômeno pode estar indicando outros sofrimentos psíquicos. É um sentimento generalizado de insegurança. Atinge normalmente indivíduos inteligentes e bem sucedidos.

O indivíduo apresenta dúvidas quanto sua própria capacidade, percebe-se desqualificado de seus feitos pessoais, um sentimento de não merecimento e pensamentos de incompetência quanto os outros acham que é, exigindo uma necessidade de se esforçar demais.

É se sentir numa farsa e que a qualquer momento será descoberto como uma fraude, como se não pertencesse onde está e só chegou lá por pura sorte. Além disso, a pessoa com Síndrome do Impostor passa por períodos de muito estresse e ansiedade.

Nessa síndrome costuma aparecer três tipos de pensamentos: “sou uma farsa”, “eu tive sorte” e “isso não é nada”. Podendo a pessoa portadora experimentar apenas um desses pensamentos ou todos misturados. A princípio, essa síndrome também se caracteriza quando os pensamentos de dúvidas em relação às nossas próprias habilidades aparecem com mais frequência, e o indivíduo se coloca como vítima constante de que não é merecedor daquilo que conquistou.

Importante colocar que sentir insegurança é normal, aprendemos com nossos erros e vamos crescendo e adquirindo segurança enfrentando desafios e situações novas. Na síndrome do Impostor isto não acontece, a pessoa mesmo acumulando grandes realizações continua experimentando uma insegurança profunda e se sente incapaz.

Sendo assim, buscar ajuda de um psicólogo para que na psicoterapia possa ter conquistas na superação das dificuldades é fundamental. Pois acreditar em si mesmo é a chave do autoconhecimento. Aceitando o sucesso, as realizações, conquistas, os elogios e lembrando que ninguém é perfeito, e cabe a cada um escolher a direção e seguir trilhando o caminho para uma vida saudável, internalizando suas capacidades e competências pessoais.

Enxergue seu talento e suas habilidades e não atribua suas conquistas a sorte! Reconheça seu sucesso!

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