Durante operação de lançamento no Aterro do Flamengo, nesta terça-feira, dois motociclistas foram detidos
Ao completar um ano de atuação, a força-tarefa do Governo do Estado que combate a circulação de motocicletas e automóveis irregulares foi transformada num programa permanente, o Siga Legal. Com nova identidade visual, a superoperação – integrada por Detran.RJ, Polícia Militar, Polícia Civil e Detro – deteve dois motociclistas na operação de estreia realizada, nesta manhã, na pista central do Aterro do Flamengo, Zona Sul da capital.
– Essas operações do dia a dia, de fiscalização de motos e veículos irregulares, mostraram a sua eficácia e, por isso, estamos lançando o programa permanente Siga Legal. Elas são orientadas por análises que apontam onde esses crimes ocorrem com mais frequência, como roubo de pedestres e de veículos. Dessa forma, as blitzes contribuem muito para coibir a circulação desses criminosos e aumentar a segurança da população fluminense – afirmou o governador Cláudio Castro.
As operações, que são orientadas pela análise da mancha criminal do Estado do Rio, contribuem para a redução dos índices e a ampliação da sensação de segurança da população fluminense. Em maio deste ano, ocorreram 759 roubos a transeuntes a menos (-22,7%) no Estado do Rio em relação a maio do ano passado. Na comparação anual, foi registrada redução de 8,2% no roubo a pessoas nas ruas. Os condutores das 22 motos roubadas ou das motos com placas adulteradas foram conduzidos às delegacias. No início deste mês, a Operação Siga Legal resgatou uma vítima que, ao passar pela blitz dentro de um carro, denunciou estar sendo vítima de sequestro. Os acusados do crime foram levados para a delegacia.
– As fiscalizações diárias inibem a prática de crimes. Esse é o objetivo das operações do Siga Legal, dar segurança à população fluminense. Neste período de um ano, a força-tarefa do Governo do Estado contribuiu para a redução dos índices de criminalidade. Os roubos a pessoas nas ruas, muitos deles cometidos por pessoas em motocicletas, caíram 18,6% no período de janeiro a maio deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando as operações ainda não tinham começado – explica o presidente do Detran.RJ, Marcus Amim.
Na operação desta terça-feira (18), dois motociclistas foram detidos e levados para a 9ª Delegacia de Polícia, no Catete. Um deles por ter adulterado a placa da moto para dificultar a fiscalização, crime previsto no Artigo 311 do Código Penal. O outro detido tentou fugir da operação, trafegando em alta velocidade pela contramão, e foi alcançado pelos policiais. O motociclista estava com a habilitação vencida e tem uma anotação por crime de trânsito. A moto ainda constava no sistema como furtada, embora exista registro de devolução ao proprietário.
Força-tarefa recuperou 22 duas motos roubadas em um ano
A Operação Siga Legal realiza 16 operações por dia, na capital, na Região Metropolitana e em municípios do interior. O corregedor do Detran.RJ, Gláucio Paz, anunciou que, já a partir desta quarta-feira (19/7), as fiscalizações passarão a ser realizadas também na Região dos Lagos, inicialmente em Cabo Frio.
De 18 de julho de 2022, quando a força-tarefa foi lançada, a 16 de julho de 2023, data do balanço mais recente, foram realizadas 2.704 operações no estado, com mais de 100 mil autuações de trânsito. Ao todo, 15.182 motos foram rebocadas por irregularidades graves, sendo que 3.748 estavam sem placas ou com as placas adulteradas ou encobertas. Vinte e duas motos roubadas foram recuperadas. Também foram rebocados 11.848 automóveis, e 19.503 motoristas receberam 30 dias de prazo para sanar irregularidades nos veículos.
Fonte e Foto: Governo do Estado do Rio de Janeiro