A pílula do dia seguinte é feita de hormônios e não causa o aborto. Ela age dificultando a formação da gravidez; a pílula pode atrasar ou impedir a ovulação, pode prejudicar o transporte dos espermatozóides e alterar a camada do útero que recebe o embrião.
A pílula formada apenas de progesterona é considera a mais eficaz pela Organização Mundial de Saúde. O hormônio de escolha é o Levonorgestrel e pode ser tomado em dose única de 1,5 mg ou em duas doses com intervalo de 12 horas entre elas; cada dose de 0,75 mg.
Esse método possui um melhor resultado se tomado dentro de 72 horas após a relação sexual desprotegida, porém ele pode ser utilizado até 120 horas (5 dias) depois.
Algumas pacientes não sentem nada após a pílula, outras podem ter náuseas, vômitos e sangramentos fora do tempo esperado.
Outro método de contracepção de emergência que pode ser utilizador até 5 dias após a relação é o DIU de Cobre.
A pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como método contraceptivo. Se você tem usado com frequência, procure um ginecologista para iniciar um método seguro para você.
Fábio Marchon
Ginecologista e obstetra