A sexta-feira (5) começou mais triste com a notícia da morte, aos 84 anos, do ator, humorista e apresentador de tv José Eugênio Soares, o eterno Jô. Segundo a assessoria dele, o veterano estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o fim do mês passado.
A causa da morte de Jô Soares ainda não foi informada, mas velório e enterro serão reservados para família e amigos do artista.
Jô nasceu em 16 de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro. Estreou na TV em 1956 e, por mais de 60 anos, divertiu, informou e promoveu a reflexão de brasileiros através do humor na TV Tupi, RecordTV, SBT e TV Globo.
Participou de programas icônicos, como o “Praça da Alegria”, “Família Trapo”, “Faça Humor, Não Faça Guerra”, “Satiricom” e “Planeta dos Homens”. Além de “Viva o Gordo”, e os talk shows lendários “Jô Soares Onze e Meia” e o “Programa do Jô”, apresentado até 2016.
Jô era um apreciador de jazz e chegou a apresentar um programa de rádio na extinta Jornal do Brasil AM, no Rio de Janeiro, além de uma experiência na também extinta Antena 1 Rio de Janeiro.
O apresentador também escreveu livros, como “O Homem que Matou Getúlio Vargas”, “Assassinatos na Academia Brasileira de Letras” e “O Xangô de Baker Street”, que ganhou uma versão cinematográfica.