Artista cantou sucessos, como Shimbalaiê, e fez saudações à floresta amazônica e aos biomas
Com um show engajado com a causa ambiental e apelos pela defesa da floresta amazônica e dos biomas brasileiros, a cantora Maria Gadú encerrou o MPBúzios neste domingo (18).
A artista cantou músicas de seu repertório, como “Shimbalaiê”, e fez covers enérgicos de clássicos, como “Podres Poderes”, de Caetano Veloso.
O ato de abertura da última noite do evento na Praça da Ferradura foi a cantora buziana Rayssa Keller.
“A sensação de tocar no festival MPBúzios é de muita ansiedade e felicidade por terem confiado em mim. O público conhece o meu som e estou um pouco mais otimista em relação aos shows. [O setlist] é uma coisa mais dançante, apesar de ser a voz e o violão”, disse.
Foram quatro dias de evento, com público médio superior a 5 mil pessoas.
Subiram ao palco cantores da elite da música nacional, como Jorge Vercillo, Ivan Lins e Fernanda Abreu, além de atrações locais e tributos a saudosos músicos, como Tim Maia e Cássia Eller.
Atração principal da noite, Jorge Vercillo uniu todas as coisas e embalou um sucesso atrás do outro, esquentando o público em noite de frio com garoa fina em Búzios.
O público presente cantou junto com o artista sucessos indispensáveis de seus mais de 30 anos de carreira, como “Final Feliz” e “Monalisa”.
À rádio Costa do Sol, Vercillo falou um pouco de como é montar um setlist para um show depois de tanto tempo na estrada.
“Fica fácil pela quantidade de músicas conhecidas que a gente vai construindo nessa relação maravilhosa com o público”, afirmou.
“Ao mesmo tempo, fica mais difícil porque tem que saber o que é que tira, o que é que coloca, até porque a gente precisa renovar o repertório, lançar música nova. Isso faz parte da alma do compositor”, ponderou Vercillo.
O artista também falou da sua relação com a Região dos Lagos, em especial, a cidade de Armação dos Búzios.
“Eu adoro a Região dos Lagos. Meu primo mora em Cabo Frio, estou sempre na Praia do Foguete, naquela lagoa. Sou rato de Búzios, adoro o mar. Na verdade, eu sou rato de praia, né?”, respondeu.
*Por Luiz Felipe Rodrigues e Pier Luro.