Foto: Erasmo Salomão/MS
As unidades de saúde do SUS de todo o país já aplicaram mais de 3,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto.
Na cidade do Rio de Janeiro, são mais de 17 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.
O público-alvo é formado por cerca de 316,8 mil bebês e crianças menores de cinco anos.
A Antonia Lucinea mora na cidade e sabe bem da importância de vacinar os filhos. Para a mãe, vacinar as crianças é a melhor forma de combater doenças e de proteger os pequenos.
“É muito importante os pais vacinarem as crianças, levarem para vacinar, porque protege. A minha pequena, graças a Deus, está vacinada. E é muito importante a vacinação, não só para as crianças, mas para todo mundo, para combater as doenças.”
O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade.
Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro estima que mais de um milhão de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos estão elegíveis à atualização da caderneta de vacinação.
A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população.
“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 9 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
Na capital, as clínicas da família e centros municipais de saúde estão abertos para realizar a vacinação de segunda a sexta-feira, das oito da manhã às cinco da tarde.
A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
*com informações de Brasil 61.