O Mestre Monarco, da Portela, estava internado desde o mês de novembro no Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, onde se internou para fazer uma cirurgia no intestino. Infelizmente, não resistiu à complicações. Ele deixa esposa, filho, netos e uma legião de fãs e admiradores. O velório será na quadra da escola de samba, a partir das 11h e enterro às 17h no cemitério de Inhaúma.
Hildemar Diniz era o nome de batismo do mestre do samba. Foi criado em Oswaldo Cruz, onde frequentava as rodas de samba desde pequeno, conhecendo os bambas da Portela, como Paulo da Portela. Recebeu o apelido de “Monarco” aos seis anos. Aos 11 anos, já compunha seus primeiros sambas para blocos do subúrbio, segundo o dicionário Cravo Albin.
Em 1950, o cantor e compositor entrou para a Ala de Compositores da Portela, onde também atuou como diretor de harmonia da escola, da qual é presidente de honra. É autor de alguns de sambas clássicos que exaltam a escola, como “Passado de glória”. O primeiro disco solo veio em 1976, com temas como “O quitandeiro” (com Paulo da Portela) e “Lenço” (com Francisco Santana). Outros de seus sucessos são “Triste desventura”, “Vai vadiar” e “Coração em desalinho”, essas duas últimas se tornaram grandes sucessos na voz do também portelense Zeca Pagodinho.
Foto: Agência O Globo