Duas certezas que a gente tem todo início de ano é que as contas continuam chegando pra gente pagar e o maior reality show da TV brasileira ganha mais uma edição, sendo um dos assuntos mais comentados nos próximos três meses.
O Big Brother Brasil 2025 estreou na semana passada com um recorde comercial: 21 marcas patrocinadoras, que adquiriram todas as 28 cotas de publicidade disponibilizadas pela Globo. Outras sete marcas já estão garantidas, incluindo Pantene e iFood nas cotas TOP 5. Além disso, MRV, Nestlé, Dove, Delícia e Claro participam por meio de cotas de combos e dinâmicas.
Este ano, o programa superou seu próprio recorde, alcançando 21 acordos, dois a mais do que em 2024. A expectativa é que outras marcas se juntem ao time de patrocinadores após a estreia, como ocorreu em edições anteriores, à medida que o programa ganha visibilidade e novas ações publicitárias, como festas e provas na casa entram em cena.
A venda antecipada das principais cotas de patrocínio demonstra a força do programa como plataforma publicitária, que continua atraindo grandes marcas, a exemplo do Mercado Livre, que aumentou em 30% os investimentos em marketing para a 25ª edição. Já a Electrolux trouxe o apresentador Pedro Bial de volta ao programa para uma ação comercial na TV Globo, minutos antes da estreia. Presente no BBB pelo terceiro ano consecutivo, a Chevrolet foi a primeira patrocinadora a estrear na edição, trazendo de volta a icônica carreata de entrada dos participantes confinados na casa.
Como aproveitar o hype
Mas você, que é empresário de um pequeno negócio ou profissional liberal, não precisa investir a mesma grana que as grandes marcas pra surfar na onda do programa. Muitos produtores de conteúdo aproveitam a audiência do BBB pra criar publicações que engajam a audiência e muitas dessas publicações a Globo libera, como o uso de memes e trechos curtos do programa, sem a necessidade de autorização prévia.
É bom ficar atento, no entanto, ao que não pode em uma publicação sobre o BBB. A emissora não autoriza, por exemplo, conteúdos depreciativos, descontextualizados ou preconceituosos, o uso da marca oficial do programa também não é permitido. Então, é bom ficar de olho no que as grandes marcas patrocinadoras e alguns criadores de conteúdo estão publicando sobre o programa para ter ideias criativas para que você também possa aproveitar o hype do programa.
Se você é da área da saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, pode fazer uma análise comportamental de um participante, por exemplo. O pessoal das academias e lojas de suplementos, por exemplo, já estão criando muitos memes sobre a Gracyane Barbosa, uma das participantes mais comentadas até o momento.
Como bloquear menções ao programa
Quem nem quer saber do BBB acaba recebendo uma enxurrada de menções ao programa. Mas e se fosse possível configurar o Twitter, Facebook e Instagram para não recebermos esse tipo de posts sem ter que bloquear nossos amigos? Na verdade, existe sim. E é até bem fácil.
No caso do Twitter, em configurações, você pode adicionar palavras-chave relacionadas ao reality show. Assim, todos os twitts contendo essas palavras não vão aparecer pra você. O Facebook, infelizmente, não tem esse recurso. Aí o jeito de pelo menos diminuir a quantidade de posts é deixar bloqueado temporariamente os perfis oficiais do programa, dos participantes do programa e de influencers e outros perfis que costumam comentar sobre o programa. Muitas das vezes você acaba recebendo posts desses perfis compartilhados pelos seus amigos. Assim, só os posts originais dos seus amigos continuarão aparecendo pra você, mas não os compartilhamentos vindos de perfis que falam do BBB.
Já o Instagram também permite o bloqueio de palavras relacionadas ao programa. Pra isso, vá no menu, que são aqueles três risquinhos no canto superior direito da tela, clique em “Sugestão de conteúdo”. Depois em “Palavras e frases específicas”. Aí, escreva as palavras que deseja bloquear e suas variações, separando-as por vírgulas. Depois é só concluir a ação.
Tem também como bloquear palavras-chave relacionadas ao programa no Google Chrome e na busca do Google. Mas no fim das contas, nenhuma dessas dicas é 100% eficiente e muito provavelmente você, por mais que odeie, vai acabar sendo contaminado de alguma forma pelo programa, seja por um post nas redes sociais, matérias em sites ou mesmo ouvindo a conversa dos colegas de trabalho por tabela. Mas me conta, você é da turma que curte o programa, da turma que odeia ou não tá nem aí? Me conta no instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!