Bloco das Piranhas agitou multidão de foliões em Araruama

A segunda-feira (12/02) de Carnaval, em Araruama, foi marcada pela alegria do tradicional Bloco das Piranhas que ocupou a orla do centro. Segundo Eduardo Valladares,  presidente do bloco, o número de pessoas foi superior ao ano anterior, “devendo ter passado de 150 mil pessoas”.

“Mais uma vez o Bloco das Piranhas foi só alegria. A Caipiranha foi um sucesso!”, destacou o organizador. 

Fotos: Jansen Davidson https://www.instagram.com/_jan_sen/

A Rádio Costa do Sol marcou presença na cobertura do bloco, com distribuição de brindes e entradas ao vivo na programação. A ação desse ano, da Rádio Costa do Sol, teve o patrocínio das CASAS BAHIA e SORRIDENTS.

Conheça o Bloco das Piranhas

Uma das festas mais famosas do Carnaval da Região dos Lagos é o Bloco das Piranhas de Araruama, realizado tradicionalmente na segunda-feira de Carnaval. O bloco surgiu em 1981, quando Eduardo Magno Valladares, “Dadinho”, se reuniu com um grupo de amigos e resolveram fazer um barril de 100 litros de caipirinha, pra distribuir na rua. Os preparativos foram feitos no próprio quintal da casa de Dadinho.

Inicialmente a folia acontecia na rua do antigo Clube Xadrez e depois foi para a Praça Getúlio Vargas. Desde a sua fundação, o bloco não parou de crescer e, em 2006, por questões de segurança, foi transferido para a orla do centro.

 “Um dos atrativos sempre foi a descontração, pelo fato muitos homens se vestirem de mulher e as mulheres se vestirem de homem, além da caipirinha de limão, que passou a ser distribuída em um caminhão pipa. Hoje são 10mil litros e foi batizada de Caipiranha de Limão”, descartou Eduardo Valladares, “Eduardinho”, Presidente do Bloco das Piranhas de Araruama, em entrevista ao Portal Costa do Sol.

O bloco atrai hoje uma multidão de foliões que vêm de todas as partes do estado e até de outros estados.

“O evento ajuda a fomentar o turismo em Araruama, que sempre teve, no verão, uma importante fonte de renda. Atualmente sou eu que estou à frente de tudo no bloco. Mas sempre tive ajuda de meu tio Afraninho e de outros colaboradores que já participavam com meu pai”, ressaltou Eduardinho, que é filho do fundador. Segundo o organizador, em termos de números, o bloco só perde para os grandes blocos da Capital do estado.

Por Fernanda Santana

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