A leishmaniose é uma doença que pode assustar os tutores de cães e gatos, mas com a prevenção certa, é possível manter nossos pets seguros e saudáveis. Essa zoonose, que pode ser transmitida para humanos e animais, é causada por um protozoário que é transmitido pela picada do mosquito-palha. Embora não exista cura definitiva para os animais infectados, a boa notícia é que a prevenção pode fazer toda a diferença.
Aqui na Região dos Lagos-RJ, ainda temos poucos casos diagnosticados, o que nos dá uma ótima oportunidade para agir de forma preventiva. Ao contrário de algumas doenças, a leishmaniose não tem vacina disponível no momento. No entanto, podemos prevenir a transmissão utilizando produtos repelentes em nossos pets, como pipetas e coleiras específicas, que ajudam a afastar o mosquito transmissor da doença. Esses produtos são seguros e eficazes, sendo recomendados especialmente para cães.
Para quem tem gatos, embora os casos de leishmaniose sejam bem menos comuns em felinos, a prevenção ainda é importante. Existem pipetas específicas para gatos que funcionam como repelentes e ajudam a proteger contra picadas de mosquitos. Vale lembrar que, além do uso de repelentes, é importante evitar o acúmulo de matéria orgânica, como folhas e restos de comida, que podem atrair o mosquito-palha para o ambiente.
Outro ponto que merece destaque é a importância de manter os animais saudáveis e bem cuidados, pois um pet com imunidade alta tem menos chance de contrair a doença. Alimentação balanceada, consultas regulares ao veterinário e controle rigoroso de parasitas são ações fundamentais para garantir que os pets fiquem protegidos contra diversos problemas de saúde, incluindo a leishmaniose.
A prevenção é sempre o melhor caminho. Como ainda não temos uma vacina disponível, adotar medidas preventivas é a melhor forma de garantir que a leishmaniose não se torne um problema em nossa região. Mesmo que os casos ainda sejam raros na Região dos Lagos -RJ, a vigilância e o cuidado são essenciais para que essa realidade continue assim.
Por isso, converse com o veterinário do seu pet e siga as orientações sobre o uso de pipetas, coleiras repelentes e outros cuidados preventivos.
Proteger seu amigo de quatro patas também é proteger a sua família!