O cientista político Felipe d’Ávila (NOVO) foi o quarto candidato à presidência da República registrado na Justiça Eleitoral para as eleições gerais de 2022.
Na última atualização do DivulgaCand, na noite desta quarta-feira (3), o nome dele se junta aos de Pablo Marçal (PROS), Sofia Manzano (PCB) e Léo Péricles (UP) como os únicos que constam nos registros.
No entanto, a candidatura de Pablo Marçal ‘subiu no telhado’ após uma decisão judicial mudar a presidência do partido. O fundador da legenda, Eurípedes Júnior, que retomou o controle da sigla, declarou apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República.
Outros sete candidatos já foram oficializados por seus partidos para a disputa, mas ainda não constam no sistema.
Felipe d’Ávila
Filiado ao partido Novo, Luiz Felipe Chaves d’Ávila é paulista nascido na cidade de São Paulo. Casado, ele tem 48 anos de idade.
O Novo não fechou coligação até o momento e, portanto, Felipe compõe uma chapa puro-sangue com o administrador e deputado federal Tiago Lima Mitraud De Castro Leite, o Tiago Mitraud (NOVO).
Brasiliense, Tiago é solteiro e tem 35 anos.
Felipe d’Ávila declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$24.619.627,66. Enquanto isso, Tiago declarou R$1.925.867,27 em bens.
De acordo com dados do DivulgaCand, essa será a primeira eleição disputada por Felipe d’Ávila.
Já Tiago Mitraud concorreu e foi eleito deputado federal por Minas Gerais em 2018, também pelo partido Novo.
Outros candidatos
Outros sete candidatos já foram oficializados por seus partidos para a disputa, mas ainda não constam no sistema.
No dia 20 de julho, a convenção do PDT oficializou o ex-governador do Ceará Ciro Gomes na disputa presidencial. Ainda não há definição para o nome do vice na chapa.
No dia seguinte, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula (PT), foi oficializado na disputa compondo chapa com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) no posto de vice.
O deputado federal André Janones foi confirmado como postulante à presidência na convenção nacional do Avante no dia 23 de julho. O candidato a vice não foi definido na ocasião. Há a expectativa que André renuncie à candidatura ainda na primeira semana de agosto para apoiar o ex-presidente Lula.
No dia 24 de julho, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi oficializado como candidato à reeleição. General Braga Netto (PL) teve convite formalizado para ser vice na chapa.
Após muito burburinho, a senadora Simone Tebet (MDB) foi confirmada como candidata à presidência no dia 27 do mês passado. A federação PSDB-Cidadania indicou a senadora Mara Gabrilli (PSDB) para o posto de vice da chapa.
Em 31 de julho, o PSTU oficializou o nome de Vera Lúcia como candidata à presidência nas eleições de outubro. A indígena Kunã Yporã (Raquel Tremembé), da etnia Tremembé, do Maranhão, foi escolhida como candidata a vice-presidência.
No dia 2 de agosto, o DC confirmou o nome do ex-deputado José Maria Eymael para a corrida presidencial. Será a sexta tentativa do veterano de chegar ao Planalto. O candidato a vice ainda não foi definido.
Partido com a maior fatia do fundo eleitoral no país e dono do maior tempo de tv, o União Brasil, formado pela fusão do DEM com o PSL, tinha como pré-candidato à presidência o deputado federal Luciano Bivar. No dia 31 de julho, o parlamentar anunciou a decisão de desistir da candidatura.
A senadora Soraya Thronicke foi anunciada como pré-candidata pela sigla em 2 de agosto. A decisão ainda deve ser sacramentada pela convenção partidária do União Brasil, que deve ser realizada até dia 5 de agosto.
Os partidos devem submeter os registros de suas candidaturas à Justiça Eleitoral até o dia 15 de agosto.
*Por Luiz Felipe Rodrigues, estagiário sob supervisão de Renata Castanho.