Cabo Frio permanece com baixo risco de infestação do mosquito Aedes aegypt

Cabo Frio permanece com baixo risco de infestação do mosquito Aedes aegypti, responsável por doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Essa medição é resultado do segundo Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, que, por meio de estudos estatísticos e de probabilidade, analisa a possibilidade de proliferação do mosquito e, consequentemente, de surtos e epidemias.

A equipe de Vigilância em Saúde Ambiental de Cabo Frio percorreu 7.083 imóveis da cidade entre os dias 3 e 10 de abril. Os dados apontaram focos do mosquito em 28 imóveis visitados, o que totaliza 0,4% do índice de infestação, valor considerado de baixo risco de acordo com as diretrizes adotadas pelo Ministério da Saúde.

Segundo o levantamento, os índices de infestação predial inferiores a 1% estão em condições satisfatórias. Entre 1 a 3,9%, estão em situação de alerta. Se o índice de infestação estiver acima de 4%, há risco de surto de dengue. O objetivo do estudo é direcionar as ações de controle do mosquito nas áreas mais críticas.

O calendário de medição do LIRAa é definido pelo Governo do Estado e prevê quatro ciclos, com intervalos regulares.

De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental de Cabo Frio, Andreia Nogueira, o LIRAa também orienta sobre medidas de prevenção e combate ao vetor.

“Apesar do baixo risco, toda a população deve ficar atenta e realizar as ações de prevenção para coibir a proliferação do mosquito. Esse resultado reforça que devemos continuar com as ações que estamos realizando. No entanto, só será possível com a atuação em conjunto de cada cidadão, sempre olhando possíveis criadouros dentro da própria residência”, explicou Andreia.

Além desse levantamento, a Vigilância em Saúde Ambiental de Cabo Frio possui ações permanentes durante todo o ano. Os agentes do setor percorrem constantemente os bairros da cidade atuando no controle e focos do mosquito e os criadouros predominantes.

Na ação, são utilizados carros e motofogs, que pulverizam repelente natural de citronela, uma planta que possui propriedades insetífugas, mantendo todos os tipos de mosquitos afastados. O município utilizou ainda ciclos com carro fumacê de forma estratégica em pontos favoráveis para a proliferação do mosquito.

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